quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Um dos meus maiores medos - sempre tenho medo, vários; inacabáveis- é o de te perder. Não posso comparar nossa relação com a de ninguém. E não consigo. Não consigo achar falhas qe consigam envelhecer ou rotinar demais eu e você.
Do seu lado tudo é melhor. A dor já passou. A noite também. Agora é manhã. O tempo já passou e a gente se beijou na sexta e se abraçou no sábado e conversou e se amou no domingo. Nos repômos para a próxima semana. Mas é que... eu acho as segundas-feiras tão mais lindas porque me dá nostalgia de você. As quartas são esperadas porque programamos a sexta e na quinta eu já fico metade feliz pra receber seu sorriso canto-da-boca e seu olhar que me deixa inquietante. Aos domingos á noite, me bate uma saudade irracional de você. Aos sábados, enquanto minha insônia apara meus olhos eu imagino... Tanta coisa fértil. Tanta coisa linda. Tanto momento nosso. Que a gente, eu espero, viver junto.
E eu imagino você conversando me segurando me apalpando me beijando me acariciando me escrevendo me bolinando me cantando me amando e me olhando; e meu amor e carinho e afago aumentam e explodem tanto dentro de mim por você que... pulam dos olhos e do tato e do olfato e do paladar e vão direto pro coração. Imaginava, agora, nada. Só via e imaginava sempre, você. Desde aquele dia. Neorótico. Assim. Bem neorótico, á ponto de assustar.